Em homenagem aos 43 anos da Rede Amazônica, na manhã desta quinta-feira, 8, na Assembleia Legislativa do Amazonas, nem o governador José Melo (Pros) e nem o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) compareceram. Ambos mandaram representantes: pelo governo, a secretária da Secom, Lúcia Carla Gama; pela prefeitura, o procurador-geral do município, Marcos Cavalcanti. A ausência do prefeito tem uma explicação: no mesmo horário, a Câmara Municipal de Manaus realizava uma homenagem à igreja evangélica Assembleia de Deus Tradicional no Amazonas, pelos 15 anos da instituição. No mesmo evento, a Câmara Municipal concedeu a Medalha de Ouro Cidade de Manaus ao pastor e líder da Assembleia de Deus Tradicional, Gedeão Menezes, e ao ex-deputado Miquéias Fernandes, que é membro da congregação religiosa.
No mesmo diapasão
Quem também preferiu o evento da Igreja Assembleia de Deus Tradicional foi o presidente da CMM, vereador Wilker Barreto (PHS). Ele foi convidado para a homenagem da Rede Amazônica, mas mandou à Assembleia Legislativa, para representá-lo no evento, o vice-presidente da CMM, Hiran Nicolau (PSD). A justificativa de Wilker foi de que ele estava recebendo visita em casa.
Processo arquivado
Considerando questionamentos do Tribunal de Contas do Estado e fatores de ordem operacional e conveniência administrativa, a Prefeitura de Manaus revogou a Concorrência Pública 002/2012, para a “contratação de parceria público-privada, na modalidade concessão administrativa, para prestação de serviços de destinação final de lixo, operação e encerramento de aterro atual. O processo de licitação foi iniciado na gestão do ex-prefeito Amazonino Mendes, e suspenso por determinação dos órgão de controle. Agora, será arquivado.
Lobo mau
Servidores da Sefaz estenderam uma faixa com a frase “Fora Lobo” na grade que cerca o terreno da secretaria, na Avenida André Araújo, na manhã desta sexta-feira, 8, para protestar contra as medidas adotadas pelo governo. Eles creditam tais medidas ao secretário Afonso Lobo e, nos corredores, dizem que “os servidores não querem o ‘Lobo mau’ na pasta”. No início da tarde as faixas foram retiradas.
Convenção da Rede
Está marcada para 10 e 11 deste mês a primeira convenção estadual da Rede Sustentabilidade no Amazonas. O partido recebeu o registro do Tribunal Superior Eleitoral há duas semanas. O evento será realizado no plenário da Câmara Municipal de Manaus, das 8h às 17h. Na ocasião, também serão eleitos os membros do diretório estadual da Rede e delegados para o congresso nacional da sigla.
Curso de formação
No dia 9, a Rede realiza encontro de formação política para novos filiados, um pré-requisito para participação na convenção. O evento será realizado no auditório do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho no Amazonas e Roraima.
‘Via-crúcis’ dos bolsistas
Um grupo de representantes dos mais de 6 mil bolsistas da Fapeam estão fazendo uma verdadeira “via-crúcis” para receber o pagamento da bolsa de setembro deste ano. A coordenadora do movimento, Thatyla Farago, informou à coluna que depois de o grupo conversar com a coordenação financeira da fundação, foram encaminhados à Seplan, depois à PGE e lá foram orientados a procurar a Sefaz. “Um joga para o outro e ninguém resolve o nosso problema”, disse Thalyta.
Reincidência persiste
É a terceira vez em menos de um ano que os estudantes sofrem com o atraso no pagamento das bolsas da Fapeam: a primeira ocorreu em dezembro de 2014, quando eles receberam no final de janeiro de 2015; depois foi em julho deste ano, quando a fundação repassou a bolsa quase 15 dias depois. O problema é que ao assinar contrato com a instituição, os estudantes se comprometem a não ter vínculo empregatício em outro local e ficam dependentes do valor da bolsa para despesas pessoais.
Secretaria “para enriquecer”
O presidente do Sindfeira (Sindicado dos Feirantes de Manaus), David Lima da Silva, em cessão de tempo concedida pelo deputado Dermilson Chagas (PDT), da base de Melo, aproveitou para criticar a Sepror (Secretaria de Estado de Produção Rural). “A Sepror não faz nada pelo produtor ou pelo abastecimento, só serve para enriquecer seus gestores”. A deputada Alessandra Campâlo (PCdoB), que já foi secretária executiva da Sepror, ficou calada.