Da Redação
MANAUS – Vestidos com camisas verde e amarelo e carregando a Bandeira do Brasil, manifestantes defenderam a CPI da Lava Toga, para investigar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), a aprovação de reformas como a da Previdência, e o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro (Justiça). O apoio foi exibido em faixas e cartazes no complexo turístico da Ponta Negra, na zona oeste de Manaus. A concentração começou às 14h30 deste domingo, 26.
O ato público reuniu crianças, jovens e adultos. Os manifestantes foram unanimes em afirmar que o governo precisa de apoio para implantar as reformas e as medidas de combate à corrupção. A queixa foi geral contra o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), que os manifestantes consideram que não estão atendendo os anseios da sociedade.
Da base aliada do presidente na Câmara, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM) culpou a esquerda. “É um movimento legítimo, democrático para que o congresso entenda qual é a vontade do povo. É uma manifestação diferente da esquerda, desorganizada que parece ser do contra pior, melhor. Aqui é uma manifestação pelo Brasil. Está pautada nas grandes reformas que o Brasil precisa fazer para que retome o crescimento. São 14 milhões de desempregado, se a gente não fizer essas reformas, o Brasil vai continuar afundando. Então, precisamos tirar o país desse buraco que a esquerda deixou”.
O trabalhador da construção civil Valter Rocha ponderou: “Eu vim aqui não foi pela pessoa do Bolsonaro, não é pela pessoa dele. Ele é um ser humano patriota como eu e você. Eu vim porque quero um país melhor. Acredito que é um momento único na história do Brasil, acredito em mudar a maneira de fazer política neste país e corar para que o Congresso aprove as medidas de Brasil que o Brasil tanto necessita”.
A estudante Gabriela Benayon, 18, trouxe o tema para debate no âmbito estadual. “Eu acho que esse é um começo para o Amazonas, uma oportunidade para a gente reformar a nossa política. Além de ser um dos maiores estados, a gente sofre muito com a corrupção, principalmente no interior, e isso é uma coisa que eu quero ver mudada”, disse.
A Polícia Militar não soube estimar o número de manifestantes na Ponta Negra.
(Colaborou Patrick Motta)