Da Redação
MANAUS – Em todo o país, 60% das cidades não registraram mortes por Covid-19 nesta semana. Segundo o levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios), 17% registraram estabilidade, 13% queda e 9% aumento em relação aos óbitos pela doença.
Mais de 40% dos prefeitos informaram que o número de casos confirmados de Covid-19 diminuiu nesta semana, 12% indicaram não ter tido novos casos, 30% relataram estabilidade e 15% aumento.
A taxa de ocupação de leitos de UTI também apresentou cenário positivo nesta semana: 43,8% dos municípios estão com taxa abaixo de 60%; 30,3% entre 60 e 80% de ocupação; e apenas 13,6% acima desse percentual. O levantamento ocorreu nos dias 4 e 5 de agosto e ouviu 1.328 municípios.
Vacinação
Metade dos municípios brasileiros já vacina nesta semana pessoas abaixo de 30 anos contra a Covid-19. Desses, 18% imunizam a faixa etária entre 18 e 24 anos. Outros 29,5% estão vacinando pessoas entre 30 e 34 anos. E pouco menos de 20% acima dessa faixa etária.
A CNM perguntou se o município pretendia aplicar alguma sanção administrativa ou auto de infração sanitária caso os habitantes insistissem em não comparecer para a segunda dose da vacina. Metade (49,5%) afirmou que ainda não foi definido; 33,4% responderam que não pretendem e 15,2% afirmaram que sim.
Cerca de um quarto dos municípios que participaram da pesquisa apontaram falta de vacinas nesta semana, especialmente para a primeira dose. Apenas 36 gestores relataram falta de imunizantes para aplicação da segunda dose. Desses, 72% apontaram a falta da Astrazeneca; 56% da Coronavac; e 39% da Pfizer.
Orçamento
A pesquisa também questionou sobre o orçamento para combate à Covid-19. Sobre o PPA (Plano Plurianual) para os próximos quatro anos, a CNM perguntou se o município prevê orçamento para ações como vacinação e tratamento pós-covid. Segundo 70% dos gestores há essa previsão. Desses, a fonte orçamentária para essas ações serão: recursos federais (81,6%); estaduais (71,9%); e próprios (79,6%).
Serviços de reabilitação para acompanhamento dos pacientes pós-covid foram ou serão implementados por 77% dos municípios. A maioria desses atendimentos tem ocorrido em UBSs (Unidades Básicas de Saúde), sendo apontada por 64% dos gestores. Em seguida, estão os centros especializados em reabilitação do município (38%); serviços privados contratualizados (17%); hospital municipal (12%); hospital estadual (8%); ambulatório estadual (7%).
A CNM também investigou se a cidade possui Centros Comunitários de Referência para Enfrentamento à Covid-19, financiados mensalmente pelo Ministério da Saúde. Cerca de 29% afirmaram que sim e 66% que não. Sobre a manutenção desses centros para além de agosto de 2021 – prazo do custeio do Ministério da Saúde – 90% responderam que há ainda a necessidade de manter a estrutura.
Trabalho remoto
O levantamento questionou ainda os municípios se a prefeitura promoveu alguma automação/informatização de processos administrativos. Em 80% dos municípios houve alguma melhoria e 17% não fizeram esse tipo de mudança.
Quanto aos trabalhos administrativos desenvolvidos pelas prefeituras durante a pandemia, eles mantiveram no formato remoto em 67% das localidades, mas em 30% esse trabalho foi mantido no formato presencial. Entretanto, dos municípios que aderiram ao teletrabalho 70% já retomaram totalmente ao presencial; 26% parcialmente; e apenas 3% afirmaram que permanecerão com os trabalhos administrativos parcialmente de forma remota.
Acesse a pesquisa completa AQUI