Da Redação
MANAUS – Ajuda internacional solicitada pelo Governo do Amazonas para combate à Covid-19 foi atendidad pela Organização Não Governamental Direct Relief. A entidade sediada na Califórnia (EUA) doou R$ 2,8 milhoes à FAS (Fundação Amazônia Sustentável), segundo informou a Sema (Secretaria de Estado d Meio Ambiente). Apesar do apelo público, ONG decidiu escolher uma gestora privada dos recursos.
Desse vaor R$ 500 mil são para apoio logístico de vacinação contra Covid em 16 Unidades de Conservação Estaduais. A doação atendeu apelo do governador Wilson Lima, em janeiro deste ano. A articulação envolveu o GCF (Força-Tarefa dos Governares para o Clima e Florestas). Segundo a FAS, já foram adquiridos 240 concentradores de oxigênio para abastecer 45 municípios.
“No início do ano nós lançamos o Programa Emergencial de Combate à Covid-19 em Unidades de Conservação. Agora a gente entra numa segunda fase voltada para dar maior apoio à vacinação nas UCs. São locais afastados, isolados e que dependem muito do apoio às prefeituras para que a vacinação chegue a todos”, disse o secretário de Meio Ambiente Eduardo Taveira.
Taveira era superintendente técnico científico da FAS até dezembro de 2018. Em janeiro de 2019, ele deixou o cargo na fundação para assumir a pasta do Meio Ambiente no Governo do Amazonas.
A FAS executará as ações por meio da Aliança Covid-Amazônia, em parceria com o Programa Emergencial da Sema. A Fundação informou que a intenção é expandir a cobertura do Programa Nacional de Imunização fornecendo suporte logístico para apoiar o transporte de vacinas e agentes de saúde.
Nas UCs o planejamento é imunizar 100% das pessoas elegíveis para receber a vacina, independentemente de faixa etária ou grupo de risco. A proposta visa reduzir os custos logísticos para acessar as comunidades.
A primeira UC atendida foi a RDS do Uatumã, na terça-feira, 27, em projeto-piloto para avaliar o Projeto “SUS na Floresta”, executado pela FAS.
“Isso é algo que vai representar, em primeiro lugar, um menor custo das prefeituras, em segundo vai representar uma maior segurança para essas comunidades, uma maior velocidade na erradicação do vírus nesses territórios, porque se nós não tivermos a população passível de contaminação, o vírus também será controlado. E, a partir disso, dar elementos para recuperação da geração de renda”, alegou o superintendente geral da Fundação, Virgílio Viana, segndo a Secom (Secretaria de Estado de Comunicação).
Viana disse que as ações serão realizadas em articulação com as prefeituras, que são as responsáveis pela aplicação das vacinas contra a Covid-19.