Da Redação
MANAUS – Sem representantes do Governo do Amazonas e com críticas ao projeto de lei de abuso de autoridade, o presidente do TRE (Tribunal Regional do Amazonas), Yedo Simões, coordenou a solenidade de diplomação do prefeito reeleito Arthur Neto (PSDB) e dos 41 vereadores, entre eleitos e reeleitos, na tarde desta segunda-feira, 19. “Que os eleitos busquem a moralização da política e as boas práticas de gestão tendo em mente que o mandato não lhes pertence e sim a àqueles que acreditaram neles”, disse Yedo, ao afirmar que o exercício do mandato não tem que ser para deleite e usufruto do gestor de plantão em uma espécie de ‘puxão de orelha’ aos novos detentores de cargos eletivos.
Ninguém do governo do Estado compareceu ao evento. Uma das ausências comentadas foi do presidente da ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas), Josué Neto (PSD). Candidato a vice-prefeito na chapa de Marcelo Ramos (PR), derrotada na eleição municipal de outubro à Prefeitura de Manaus, Josué mandou o secretário-geral da Mesa Diretora, Abdala Fraxe (PTN), representá-lo.
Outra ausência foi do vereador reeleito Isaac Tayah (PSD), representado pela filha. Tayah, que também não participou dos últimos dois meses de campanha eleitoral este ano, se recupera de um problema de saúde. Também reeleito, Plínio Valério foi representado pela filha.
Em discurso, o prefeito Arthur Neto disse que vai manter a política de parcerias federais e internacionais para obter dinheiro a fim de assegurar os projetos de investimentos em serviços. Conforme Arthur, isso será possível com a ampliação da capacidade financeira do Município de tomar empréstimos, mas dentro do limite imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “Para mim, é sinal de falência atrasar salários”, disse, ao se comprometer com o pagamento em dia do funcionalismo municipal.
O prefeito disse que espera uma relação profícua com a Câmara Municipal, que teve quase 50% da atual composição renovada.
Não fizeram falta .