BRASÍLIA – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, anunciou no fim da tarde de hoje em coletiva de imprensa que acatou o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Até o início da semana haviam sete pedidos para análise na mesa do parlamentar e o que foi aceito é de autoria dos juristas Miguel Reale Júnior e Helio Bicudo.
Segundo Cunha, sua decisão não tem motivação política ou de retaliação ao governo. “Dos sete pedidos que me comprometi a decidir até o final de novembro, decidi sobre cinco. Aquele primeiro [pedido de Hélio Bicudo], eu iria negá-lo porque tratava-se de 2014. Rejeitei também o do Movimento Brasil Livre. Rejeitei dois do mesmo advogado, se não me engano de Extrema”, disse.
Os deputados da oposição entregaram no dia 21 de outubro à presidência da Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos pioneiros do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e Janaína Conceição Paschoal, advogada.
Eduardo Cunha destacou que nunca na história do país houveram tantos pedidos de impeachment em um único mandato.
Cunha inicia processo de impeachment contra Dilma
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