MANAUS – Membros da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa visitaram nesta sexta-feira, 28, o hospital de retaguarda Nilton Lins, montado para atender pacientes de Covid-19, e foram informados de que a unidade tem 16 empresas terceirizadas prestando serviços no local.
Os parlamentares reclamaram da falta de informação sobre o controle desses trabalhadores. De acordo com relato do deputado Fausto Jr., relator da CPI, o diretor da unidade, Fabrício Alva de Souza, não soube informar o número de profissionais das 16 empresas que deveriam estar de plantão nesta sexta.
Os deputado também pediram cópias dos contratos das terceirizadas, mas o diretor informou que não estavam no hospital, e que deveriam ser solicitados à Susam (secretaria de Saúde do Amazonas).
“Nada! Nenhuma informação básica nos foi fornecida de forma precisa”, reclamou o presidente da CPI, deputado Delegado Péricles (PSL).
O secretário executivo Adjunto da Capital, da Susam, Thales Schincariol, que acompanhou a visita, contou outra versão. Disse todas as informações foram prestadas aos deputados de forma transparente.
Sobre os documentos solicitados pelos membros de CPI, Schincariol disse que elas devem ser requisitados via ofício à Susam. Para o deputado Dr. Gomes (PSC), se a requisição de documentos não for oficiada, é ilegal.
Isso é um absurdo . Nosso dinheiro sendo desviado de todos os tipos de corrupção. Cadê o Ministério Publico em ação para prender esses bandidos.