Os deputados estaduais do Amazonas têm três sessões por semana, cada uma com três horas de duração (das 9h às 12h). Algumas vezes o horário é extrapolado por que as sessões sempre começam com atraso, por falta de quórum às 9h. Façamos as contas: Em uma semana, que tem 168 horas, os deputados só precisam estar presentes no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) por nove horas em três dias diferentes. Não é o que ocorre com frequência. O deputado Arthur Bisneto (PSDB), por exemplo, que esteve ausente em 35 sessões, informou à ALE que em 27 delas, na hora em que deveria estar no trabalho, estava em “compromissos partidários”, ou seja, trabalhava para o partido. Só alguém muito ingênuo pode acreditar que ele estava mesmo em compromissos do partido. Mas, e se estivesse? O contribuinte é obrigado a pagar para ele fazer reunião do partido em horário de trabalho? Não seria possível realizar reuniões à tarde, quando não há sessão da ALE, ou em dias em que não há sessão?
A Assembleia Legislativa precisa rever os critérios de justificativa de faltas e começar a descontar dos salários dos parlamentares que não trabalham e não têm compromisso com o mandato para o qual foram eleitos.
SEI QUE ESSA BANDALHEIRA NUNCA IRÁ SE ACABAR, MAS AMIGOS TEMOS UMA ARMA. UMA ARMA PODEROSA QUE SE CHAMA VOTO, VAMOS ESCURRACHAR NAS ELEIÇÕES MOSTRANDO QUE TEMOS FORÇA SIM