O comandante geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Gouveia, baixou uma portaria, no início deste mês, determinado o retorno ao trabalho dos membros da Apeam (Associação dos Praças do Estado do Amazonas) e de outras associações que representam os membros da corporação. Eles estavam à disposição das entidades para atuar nas questões trabalhistas dos policiais e alegaram que passaram a ser perseguidos após incentivarem a corporação a resistir contra o adiamento do reajuste da classe para o ano que, conforme nota publicada pelo AMAZONAS ATUAL no dia 24 de maio. Nas eleições estaduais do ano passado, os policiais militares foram os principais aliados do governador José Melo (Pros) e receberam promessas do então candidato para apoiá-lo na campanha no interior e na capital. Agora, eles reclamam que foram “traídos pelo chefe”. Todos os envolvidos com essas entidades foram responsáveis pela greve da PM, em abril de 2014, que o governador considerou como “um movimento” e os livrou de punição.