A pedido do governador José Melo, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Gouveia, quer esvaziar as entidades classistas que representam os policiais determinando o fim disponibilidade deles no trabalho. Para isso, Gouveia encomendou uma lista com os nomes dos policiais que estão sem dar expediente para trabalhar nessas instituições. Os PMs ficam dispensados do serviço, sem prejuízo à remuneração, para atuarem exclusivamente nessas entidades, onde exercem diversas atividades sindicais, entre elas a organização de greves. Um parecer jurídico da PM, emitido na semana passada (depois das ameaças de paralisação da categoria), colocou fim a essa regalia. Agora, os líderes sindicais vão ter que atuar no contra-turno do expediente, para que a greve, que deveria ocorrer na corporação, não vá parar nas associações sindicais.