Da Redação
MANAUS – A intenção de inserir no relatório da CPI da Saúde sugestão de impeachment do governador Wilson Lima, o deputado Fausto Júnior (PV), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, não confirmou a orientação no documento. O ATUAL apurou com pessoas ligadas ao gabinete do parlamentar que ele cogitou essa possibilidade.
“O que cabe ao relatório é apontar aquilo que foi apurado pela CPI. Em relação a pedidos de impeachment e de afastamento, não caberia no relatório. Caberia em um outro pedido. Então, é importante destacar essa diferenciação que talvez uma boa parte da população não entenda. Em relação, aos indiciamentos ao governador, ele já responde processo. O máximo que a CPI poderia fazer seria encaminhar ao Ministério Público para que ele oferecesse a denúncia, e isso já foi feito. Então, não caberia fazer esse tipo de redundância”, disse Fausto, após ler o documento na tarde dessa terça-feira, 29.
O deputado justificou que evitou dar à CPI uma conotação política. “A CPI preferiu não entrar por esse caminho e deixar a condução desse tipo de processo referente ao governador à quem cabe, que é a Procuradoria Geral da República. Dessa forma a CPI trouxe o seu relatório de forma isenta e não um relatório pra se oportunizar politicamente dos fatos que foram apurados”.