Dois grupos que atuam em lados opostos no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas no caso das promoções irregulares, barradas pela Justiça Estadual, devem travar uma batalha nesta terça-feira na Assembleia Legislativa. De um lado, os servidores que ingressaram por concurso no ensino médio e que foram promovidos a cargos de nível superior em 2007 por uma lei considerada inconstitucional recentemente pela Justiça; do outro lado, os servidores que ingressaram por concurso público no nível superior e que são contra as promoções. A batalha ocorre porque a Assembleia deve por em votação um projeto de lei que mantém determinados cargos, mesmo com a decisão judicial contrária, e eleva os salários dos servidores de nível médio que, por força da decisão, retornaram para os cargos de origem, mas deverão manter os salários de nível superior. Os deputados é que terão que arbitrar a disputa entre os servidores do tribunal de contas.