O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual


Expressão

Aumento de preços e salários congelados podem levar a convulsão social

21 de agosto de 2021 Expressão
Compartilhar
Preço da Gasolina em Manaus
Gasolina em Manaus teve novo reajuste de preço nesta semana e ultrapassou R$ 6 o litro (Foto: Murilo Rodrigues)
EDITORIAL

MANAUS – O trabalhador e os servidores públicos estão com os salários congelados há pelo menos dois anos, e grande parte dos primeiros tiveram corte salarial em função da pandemia do novo coronavírus. Mas enquanto essa parcela da população aceitou o sacrifício, o chamado “mercado” avançou sem dó nem piedade sobre a renda dos brasileiros.

Essa conta nunca vai fechar. Por que uma parcela da população é obrigada a fazer sacrifícios enquanto outra a explora? No caso dos trabalhadores, o Estado brasileiro se apressou em encontrar soluções, não para eles, mas para as empresas que ameaçavam demitir.

Neste caso o Poder Executivo e o Congresso Nacional acharam saídas, oferecendo vantagens às empresas, mudando a legislação trabalhista para permitir a redução de salários e oferecendo dinheiro para complementar parte da renda perdida.



Por outro lado, o aumento de preço ficou ao bel prazer do mercado. Primeiro, o material de construção, em 2020. Alegando a alta procura e a baixa produção, alguns itens chegaram a ter o preço elevado em mais de 100% – caso dos cabos elétricos.

Depois foi a vez dos alimentos e produtos de limpeza, essenciais a qualquer família. Os supermercados culpam os fornecedores, que culpam os produtores, que culpam os insumos. No fim das contas, quem paga para que a cadeia não tenha prejuízos é o trabalhador que teve seus salários congelados ou reduzidos.

E o “mercado”? Ah, o “mercado” é um ente inalcançável, intocável, “imexível”, como disse certa vez um ministro do governo Collor. Para o mercado, dizem os economistas, não pode haver regulação, ele próprio dá conta de fazer isso.

A única regulação que o próprio “mercado” se impõe é o lucro, que não pode ser nem igual nem menor, tem que sempre ser maior. E quanto maior, melhor.

Esse mesmo “mercado” não conhece as palavras humanidade, solidariedade, sacrifício. Não se incomoda com situações sociais como a criada pela pandemia. Enquanto morrem milhões pelo mundo acometido pela Covid-19, o mercado corre em busca de lucro, com a promessa de que os investidores vão reconstruir o sobrar do caos.

Neste sentido, o preço dos combustíveis, sem qualquer motivação plausível, no Brasil já tiveram os preços elevados em mais de 50% durante a crise da pandemia. Enquanto o trabalhador vê seu salário encolher para abastecer o tanque do carro, a Petrobrás anuncia um recorde de lucro líquido para os seus acionistas: mais de R$ 42 bilhões em três meses.

A energia elétrica, embalada por uma “crise hídrica”, também avança sobre o bolso do trabalhador. As tarifas nunca estiveram tão elevadas, mesmo antes da crise, mas pioraram com ela. Para salvar o “mercado”, o próprio “mercado” faz suas regras, porque o “mercado” não pode perder, só ganhar.

Por isso, a conta de energia é elevada, para que o lucro das empresas do setor elétrico não corra risco de baixa.

Os economistas desonestos vão dizer que essa é a melhor solução para que não falte energia no futuro e para que a Petrobras não deixe de ser competitiva.

E o trabalhador? E os servidores públicos? A quem podem recorrer? Não há nada o que possam fazer, apenas arcar com os custos de toda essa engrenagem. A questão é: até quando essa fatia da população vai suportar?

As autoridades brasileiras estão fechando os olhos para um problema que pode, no futuro próximo, estourar. Quando a população é empurrada contra a parede, o natural é que reaja. É neste sentido que o aumento de preços e o congelamento de salários podem levar a uma convulsão social.


Contato com a Coluna Expressão:
(92) 99606-3138
E-mail: [email protected]

Notícias relacionadas

Violência dentro de casa praticada por quem deveria cuidar

BC dos bancos centrais reprova subsídios para os combustíveis

Preços da Petrobras afetam ‘inteligência’ do governo e de aliados

A difícil tarefa de se mexer no lucro líquido da Petrobras

Arthur Lira e Bolsonaro ajudaram a criar o ‘monstro’ na Petrobras

Assuntos aumento de preços, combustíveis, convulsão social, energia elétrica, Mercado, salários congelados
Valmir Lima 21 de agosto de 2021
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Leia também

Economia

BC dos bancos centrais reprova subsídios para os combustíveis

27 de junho de 2022
Bomba de gasolina
Expressão

A difícil tarefa de se mexer no lucro líquido da Petrobras

21 de junho de 2022
José Mauro Ferreira Coelho é alvo de Bolsonaro (Foto: TV Brasil/Reprodução)
Política

Bolsonaro defende CPI para investigar presidente da Petrobras

17 de junho de 2022
Gasolina mais cara
Expressão

Redução do ICMS não é garantia de queda nos preços dos combustíveis

15 de junho de 2022

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?