Da Redação
MANAUS – A Assembleia Legislativa do Amazonas fechou o primeiro semestre de 2021 sem decidir sobre o pedido de instação da CPI da Asfixia para investigar a crise de oxigênio no estado em janeiro deste ano. O número de assinaturas necessárias para apresentar o pedido à Mesa Diretora do Legislativo não é suficiente. O autor, Péricles Nascimento (PSL), obteve seis assinaturas. São necessárias oito.
A proposta de Péricles ‘asfixiou’ pedido anterior para instalação da CPI da Pandemia, de autoria de Wilker Barreto (sem partido), que já estava com sete assinaturas. A intenção de Barreto era investigar todos os contratos do governo Wilson Lima (PSC) desde o surgimento da pandemia, em março de 2020.
Além do próprio Wilker, assinaram também Péricles Nascimento, Dermilson Chagas (sem partido), Roberto Cidade (PV), Nejmi Aziz (PSD), Ricardo Nicolau (PSD) e Fausto Júnior (MDB), que depois retirou seu nome do documento.
Do outro lado, a CPI da Asfixia tinha apenas o apoio de dois parlamentares: Serafim Corrêa (PSB) e Sinésio Campos (PT). Wilker, que desistiu da sua CPI, Dermilson Chagas e Ricardo Nicolau também declararam apoio à “Asfixia”.
A Assembleia teve sua última sessão do primeiro semestre na última quinta-feira (15) e o retorno das atividades será no dia 3 de agosto. No ano passado os deputados realizaram a CPI da Saúde, durante 120 dias, sem que houvesse prorrogação dos trabalhos. O relatório final da Comissão apresentou 6 recomendações e pediu o indiciamento de 50 pessoas.