Da Redação
MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse que está seguro quanto às investigações em torno do caso Flávio (Rodrigues dos Santos, engenheiro assassinado no dia 29 de setembro). A declaração ocorreu no lançamento de operação tapa buraco no bairro Nova Floresta, zona leste da capital, na manhã desta segunda-feira, 14.
Arthur Neto comentou sobre o caso pela primeira vez desde que o seu enteado, Alejandro Molina Valeiko, 40, filho da primeira-dama, Elisabeth Valeiko, foi preso temporariamente na última terça-feira, 8, no 19º DIP (Distrito Integrado de Polícia), no bairro Ponta Negra, zona oeste, suspeito de envolvimento no crime.
O prefeito de Manaus disse confiar na imparcialidade das investigações e que o assunto está encaminhado na polícia. “Hoje é muito difícil, muito arriscado e até impossível alguém fazer uma investigação que não seja de acordo com os princípios do estado de direito que eu, como estudante, como parlamentar, ajudei a consolidar. Ou seja, respeito aos direitos de cada um e se fazer com isenção as devidas investigações… É só isso que eu tenho a dizer sobre esse assunto, mais nada”, disse.
Arthur Neto negou o uso de servidores e carro da Casa Civil da Prefeitura de Manaus no assassinato de Flávio Rodrigues dos Santos, 42. “Não houve uso de máquina pública. Isso tudo foi muito bem explicado pelo meu representante político, o secretário Carijó. Na Câmara Municipal, explicou muito bem e não tem nada disso”, afirmou Arthur.
De acordo com Arthur, o respeito aos direitos humanos prevalecerão. “Vamos deixar primeiro a polícia e depois a Justiça se manifestarem. Eu asseguro de que nós temos ao nosso lado uma coisa que está acima de tudo, que são as garantias do estado democrático de direito e, portanto, de respeito aos direitos humanos”, disse.
Sobre o caso
O corpo do engenheiro Flávio Rodrigues foi encontrado na manhã do dia 30 de setembro em um terreno no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, horas depois de participar de uma festa no condomínio Passaredo, no bairro Ponta Negra, na casa de Alejandro.
Conforme comunicado da Polícia Civil, a primeira-dama de Manaus Elisabeth Valeiko pode ser ouvida nas investigações sobre o assassinato, mas a audiência para que ela colabore com as investigações ainda não está marcada.
Além de Alejandro, estão presos José Edvandro Martins de Souza Junior, 31, Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22, o chefe de cozinha Vittorio Del Gatto, que morava na residência, o policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37, que estava lotado na Casa Militar, e Mayc Vinicius Teixeira Parede, 37.