Por Lúcio Pinheiro, da Redação
O prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) assinou na tarde desta quinta-feira, 26, os atos que enviará para a CMM (Câmara Municipal de Manaus) estabelecendo os percentuais das datas-bases de seis categorias de servidores municipais que serão pagas em 2018.
Consta neste pacote a data-base de 2017, que o prefeito diz que não foi possível pagar ainda neste ano por dificuldades orçamentárias. Segundo Arthur, com as previsões de melhoria da economia em 2018, será possível honrar as datas-bases dos dois anos no ano que vem.
“O normal para nós é honrar as datas-bases. E fizemos isso o tempo inteiro. Em 2017 veio a crise econômica e ela exigiu tudo que podia da gente. Sobrevivemos com a arrecadação caindo”, disse Arthur.
Os percentuais que serão enviados para a CMM começarão a valer a partir de janeiro de 2018, e o pagamento executado de acordo com a data-base de cada categoria.
Atualmente, servidores de seis pastas têm as carreiras organizadas e com isso têm o direito ao reajuste anual: Semsa (Saúde), Semed (Educação), Manaustrans (Trânsito), SMTU (Transportes), PGM (Procuradoria) e Finanças (Semef).
Os percentuais definidos para as datas-bases de 2017 das categorias foram os seguintes: Semsa (4,57%), Semed (3,98%), Manaustrans (3,98%), SMTU (3,98%), PGM (6,58%) e Semef (6,58%). Já o percentual da data-base de 2018 foi definido em 3% para todas as seis pastas.
No mesmo evento que programou para anunciar a assinatura dos atos que enviará à CMM, Arthur prometeu, para o ano que vem, discutir a organização das carreiras de outras categorias de servidores, para que a PMM possa também pagar a data-base para elas.
O secretário municipal de Finanças, Lourival Praia, disse que 2017 foi um ano de superação, mas que em 2018, pelas projeções econômicas do momento, a prefeitura terá orçamento suficiente para custear as duas datas-bases. Segundo ele, o custo da prefeitura com esses reajustes pode chegar a R$ 20 milhões.
“Isso é possível em razão da gestão fiscal que o município tem, e também da recuperação econômica”, afirmou Lourival.
Presente na assinatura dos documentos, o presidente da CMM, Wilker Barreto (PHS), prometeu discutir a matéria com a pressa e cuidado que o assunto merece. Segundo ele, em novembro o texto estará votado.
“Nós iremos tratar com a celeridade devida. Quero aqui assumir o compromisso de devolvermos esse projeto até o final de novembro”, disse Wilker.