Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima, entregou, no sábado, 15, 17 triciclos com carretas adaptadas para a Associação Comunitária Agrícola São Francisco do Caramuri (ACASFC), localizada na zona rural de Manaus. Os automóveis serão usados para transporte da produção agrícola na comunidade.
O investimento de R$ 197.200,00 foi feito com recursos do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza.
Com os veículos, os agricultores devem implementar um sistema interno de transporte na comunidade que vai facilitar e priorizar o bem-estar dos trabalhadores. Das 45 famílias que residem no local, pelo menos 34 serão beneficiadas diretamente.
No local, o governador também conversou com os associados da comunidade sobre as principais dificuldades da produção rural no interior e abordou a importância dos triciclos no dia a dia do agricultor.
“Esses triciclos que estão sendo entregues aqui são para ajudar essas famílias que produzem, principalmente, abacaxi, cupuaçu e também derivados do leite, como queijo, manteiga. E parte dessa produção já é absorvida, inclusive, pelo Governo do Estado na merenda escolar. Esse recurso foi aplicado aqui, na ordem de R$ 200 mil, é do Fundo de Promoção Social e nós vamos fazer entrega, também, em outros municípios, e eu faço questão de vir acompanhar, de apertar a mão do pequeno produtor, saber qual o problema dele e qual a dificuldade”.
Para os moradores, os novos implementos devem contribuir para reduzir o estresse físico e mental dos produtores, expostos cotidianamente ao desgaste do trabalho. O triciclo vem para dar mais agilidade ao deslocamento dos insumos e matéria-prima para o local de cultivo, além do escoamento da produção, aumentando a rentabilidade das atividades.
“Vai mudar porque a força que se fazia para fazer a condução vai modificar. Vai ser conduzido no triciclo, aí já não se faz mais aquela força que fazia para carregar, pra andar, se cansar, se matar fazendo força no corpo para carregar. Aí pega, joga no triciclo, traz para a beira, faz as entregas e volta novamente para o seu setor. Então é uma melhora suficiente para quem tá no campo”, afirmou o agricultor Herculano Barbosa, de 74 anos, e que há oito anos pratica o trabalho braçal na comunidade.