Ao contrário do que diz o prefeito Arthur Neto, a questão não se limita a confiar ou não na integridade de seu secretário Roberto Moita, presidente do Implurb. O que é preciso e a sociedade exige é que se apure se houve ou não invasão em área pública e privilegiada, propriedade do Município e da coletividade, por empresa de Moita ou soube o seu patrocínio e interesse.
É evidente que há ilicitude e prejuízo a ser reparado em benefício do erário municipal. Como a reportagem sobre o assunto publicada no Atual demonstrou, Moita, ao invés de ser punido pela absurda infração cometida, foi premiado pelo próprio instituto que preside. Por outro lado, é intolerável que quem pratica ato ilegal dessa natureza continue à frente de tão importante órgão municipal.
Portanto, no que é fundamental, o prefeito Arthur Neto continua comendo abio, como dissemos nesta coluna.