Passados quatro dias da onda de assassinatos em Manaus, que registrou 34 mortes em menos de três dias, até agora, não se ouviu falar de um posicionamento concreto da Seai (Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência) sobre a investigação do que pode ter motivado a série de crimes. Pelo contrário, a própria SSP (Secretaria de Segurança Pública) preferiu somar esforços com o Ministério Público para buscar celeridade na apuração do caso. O próprio secretário da SSP, Sérgio Fontes, disse, nesta quarta-feira, que a Seai não fez nenhum alerta sobre o risco dos assassinatos. Criada em 2004, a Secretaria de Inteligência foi taxada por políticos, na época, de servir apenas para espionar os adversários do governo. Atualmente, quem responde pelo cargo é a delegada Tâmera Maciel Assad. Antes dela, o cargo foi ocupado pelo delegado Thomaz Vasconcelos, que ficou na função por mais de dez anos.