O enunciado do título poderia até servir como tema de filme de terror, mas é objeto do Inquérito Civil 296/2015, instaurado pelo Ministério Público do Amazonas, no dia 14 deste mês, para investigar os procedimentos nada convencionais do Instituto Médico Legal (IML). A denúncia partiu de vizinhos do instituto que, ao constatar o descarte de resíduos de exames de necropsia em cursos d’água próximos ao IML, trataram de acionar o MP. A denúncia não é só um atentando ao meio ambiente, mas um grave crime contra a saúde pública já que esses ‘restos de corpos humanos’ devem contaminar igarapés ainda utilizados pela população. Se for comprovada a denúncia, o responsável não só deve ser penalizado administrativamente, mas também na esfera penal.