
Da Redação
MANAUS – O tráfego de veículos na Ponte Jornalista Phellipe Daou (ponte Rio Negro), que liga Manaus ao município de Iranduba (a 27 quilômetros da capital), ficará restrito a trabalhadores em situações de urgência e emergência e aos que fazem parte do rol de serviços essenciais, como o transporte de cargas, mediante apresentação de autorização.
A restrição visa impedir a proliferação do novo coronavírus e foi estabelecida após reunião nessa quarta-feira, 8, entre a Arsepam (Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas) e representantes das prefeituras de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, a FVS (Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas), e a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana), responsável pela gestão da ponte.
A fiscalização do transporte rodoviário intermunicipal ficará a cargo da Arsepam, que fará o controle de quem pode passar por meio do envio de listas oficiais compostas pelos nomes dos profissionais autorizados pelas prefeituras ou suas respectivas representações. As listas devem ser enviadas ao email: [email protected]
Os autorizados também devem apresentar documento de identificação durante a abordagem. A fiscalização do cumprimento do decreto governamental é permanente e será intensificada no período da quarentena. Com isso, fica proibida a passagem de veículos que estão apenas a passeio. A exceção é para quem estiver retornando para sua residência.
O Detran (Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas) atuará na fiscalização de carros de aplicativo e demais veículos no âmbito da rodovia estadual AM-070, já pelo lado de Iranduba. Além da situação de regularização de veículo e do condutor, os agentes de trânsito irão fazer cumprir o decreto governamental em apoio aos demais órgãos.
De acordo com a Arsepam, a medida ainda não foi publicada e decreto que respalda a ação é o que proíbe os transportes intermunicipais, assinado no último sábado, 4, pelo governador Wilson Lima.
A Agência disponibiliza canais de atendimento 24h para denúncias e esclarecimentos: (92) 98408-1799 (WhatsApp e ligações).