MANAUS – A ideia de mudar uma letra na sigla da ZFM é amazônica. Na nomenclatura, haverá uma estética verde. Na economia, um problema do tamanho da pretensão. Zona Franca da Amazônia muda a escrita, não a condição do sistema de incentivos fiscais, que sofre tentativas constantes de incêndios pelo governo federal. É preconceito ambiental: se tá verde, queima. O mais recomendável seria tirar a palavra ‘zona’, que é termo pejorativo, mas não totalmente irreal. O Distrito Industrial, por exemplo, é uma zona. O IPI para concentrados de bebidas é outra zona. O uso eleitoral do modelo, pior ainda. Zona, realmente, não combina. Se é para ter um nome bonito, podemos ficar com esse: Bloco Econômico dos Estados Unidos da Amazônia. Não serve para nada, mas que soa bem, soa!