MANAUS – O Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT-AM), da 11.ª Região, identificou 40 empresas terceirizadas nas obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Essas empresas empregam 36% de toda a mão de obra contratada para a obra, licitada para um consórcio formado por apenas três empresas: Encalso, Engevis e Kallas.
A terceirização precária foi um dos motivos que levaram os procuradores do MPT-AM a ajuizarem uma medida cautelar com pedido de interdição da obra. Os procuradores constataram, durante vistoria, na quarta-feira (15), que grande parte das empresas terceirizadas estão com atraso no pagamento de salários e não oferecem equipamentos de segurança necessários para os trabalhadores.