Da Redação
MANAUS – A taxa de mortalidade de pacientes de Covid-19 no Amazonas é a maior do país, com 212,7 mortes por 100 mil habitantes. O dado é do Ministério da Saúde, atualizado nesta sexta-feira, 5. O Brasil tem taxa de mortalidade de 109,5 por 100 mil habitantes.
O segundo estado brasileiro com a maior taxa de mortalidade é o Rio de Janeiro, com 176,9 mortes/100 mil habitantes.
Na região norte, o Estado de Roraima vem logo atrás do Amazonas com taxa de 146,3/100 mil habitantes. Tocantins e Pará tem as menores taxas de mortalidade por Covid-19 da região: 89,5 e 89,7 respectivamente.
Confira a taxa de mortalidade por região e por Estado.
Novos casos
Também se mantém elevado o contágio pelo novo coronavírus. Na quinta-feira, 4, foram registrados 2.689 novos casos da doença em 24 horas, segundo boletim da FVS-AM (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas). Na sexta-feira, 5, foram 2.238 novos casos.
A incidência da doença no Amazonas em relação à população, no entanto, está bem abaixo do que no Estado de Roraima, que aparece em primeiro lugar na região norte, com 12.428,7/100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. O Amazonas tem
6.726,6/100 mil habitantes. E no Brasil, a média é de 4.495,5/100 mil.
Apesar de altos, os números são menores que os registrados há duas semanas, segundo a FVS-AM. A média de novo casos era de 153% maior que nos sete dias anteriores na semana passada, e nesta semana caiu para 3% no Estado. Houve, portanto, uma desaceleração de novos caos.
Em Manaus a média móvel de casos ainda era 19% maior que há sete dias, mas também registrou uma queda significativa nos últimos dias. Na última semana de janeiro, a FVS chegou a registrar mais de 5 mil infectados em um único dia.
A direção da FVS-AM avalia que a ligeira queda é resultado das medidas de restrição de circulação de pessoas no Amazonas. A taxa de isolamento social ficou acima de 50% desde 14 de janeiro.
O primeiro decreto de toque de recolher passou a valor no dia 14 de janeiro, e limitou a circulação à noite, de 19h às 6h. No dia 25, o governador restringiu a circulação por 24 horas até o dia 31 de janeiro, mas prorrogou a medida até este domingo, 7 de fevereiro.