Da Redação
MANAUS – O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Carlos Alberto Mansur, anunciou, na noite desta quinta-feira (28), o encerramento do gabinete de crise criado para localizar o paraquedista e advogado Luís Henrique Cardelli, desaparecido desde o último dia 15 de abril, após um salto de paraquedas.
As buscas chegaram ao 14º dia nesta quinta-feira. A partir de amanhã, o trabalho será retomado, mas apenas com a estrutura do Corpo de Bombeiros. Neste último dia de ações integradas com o apoio do Gabinete de Crise, as equipes de buscas, com 126 agentes, intensificaram os trabalhos, sem sucesso.
O secretário Carlos Alberto Mansur lembrou que o gabinete de crise foi instalado logo após o desaparecimento de dois paraquedistas, durante um temporal, no dia 15 de abril. No dia 16, voluntários localizaram o corpo da paraquedista Ana Carolina Silva, de 23 anos, com a ajuda de um drone, no distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros da capital).
“Hoje, 28 de abril, desativamos o gabinete, mas o Corpo de Bombeiros que, desde o início, foi o ponto focal dessa busca, vai continuar o seu trabalho. Estarei em contato diretamente com o comandante da corporação e qualquer novo indício que tenhamos que acarrear meios, poderemos novamente ativar o gabinete para reunir outros órgãos”, disse o secretário.
O comandante do Corpo de Bombeiros do Amaoznas, coronel Orleilso Muniz, informou que, durante o período de 14 dias, foram empregadas sete embarcações das forças de segurança estadual e federal, além do uso de três aeronaves e 17 viaturas.
“Nós continuaremos fazendo a gestão a partir do Corpo de Bombeiros, com os nossos recursos, contando com todo o apoio do Sistema de Segurança Pública, pois não temos ainda um indicador que aponte para uma solução definitiva. Portanto, ele é considerado desaparecido e vamos continuar tentando localizá-lo”, disse o comandante.
Durante a última reunião do gabinete de crise, foi apresentado um resumo dos trabalhos realizados nesses 14 dias, entre buscas fluviais e terrestres, que contam com o apoio de aeronaves sobrevoando as áreas mapeadas. As equipes iniciaram as ações no complexo da Ponta do Ismael, em Manaus, onde foram encontrados os primeiros rastros do paraquedista, ainda no dia do desaparecimento.
As forças de segurança varreram um perímetro de 600 quilômetros. Os trabalhos foram incessantes desde o primeiro dia da ativação do gabinete, de acordo com o secretário da SSP-AM.
Os trabalhos de buscas contaram com a atuação de órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, como a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência, Secretaria Executiva Adjunta de Operações, Secretaria Adjunta de Gestão e Planejamento Integrado, Departamento de Polícia Técnico Científica, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, além do apoio do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e do Aeroclube de Manaus.