Da Redação
MANAUS – Trinta e quatro servidores temporários pediram para sair do governo do Estado, a maioria das secretarias de Saúde e Educação, entre eles médicos e professores. As exonerações estão na edição do dia 15 deste mês do DOE (Diário Oficial do Estado). Outras cinco demissões foram de servidores comissionados e imediatamente substituídos.
O secretário de Estado de Administração, Silvio Romano, não quis falar sobre a saída dos servidores e nem se as vagas serão preenchidas com concursados ou se ficarão vagas. Romano, que assina as demissões juntamente com o governador interino do Estado, David Almeida, e os secretários José Alves Pacífico (Casa Civil), Vander Rodrigues Alves (Saúde) e Arone do Nascimento Bentes (Educação), informou, pela assessoria, que o assunto é com a Casa Civil, que também não se manifestou.
As saídas ocorrem a 18 dias do fim do governo interino de David Almeida. Ele deixa o cargo no dia 4 de outubro. No dia 5 assume o governador Amazonino Mendes (PDT), eleito na eleição suplementar do dia 27 de agosto, em segundo turno. O pleito ocorreu no Amazonas porque o governador eleito em 2014, José Melo (Pros), teve o mandato cassado por compra de votos.
No caso da saúde, a Susam realizou concurso em 2014 e ofereceu 11.646 vagas. Desde 2015 os aprovados lutam por nomeação. Só a partir de 2016 a secretaria começou a empossar os aprovados. Até agora, conforme a Susam, 6.289 foram contratados. Faltam 5.377 concursados para serem efetivados.
Para as fundações de saúde foram oferecidas 2.010 vagas em concurso, mas a usam nomeou 1.119. Outros 891 estão na fila de espera. O concurso tinha prazo de dois anos, prorrogável por mais dois. O novo prazo de validade vai até abril de 2019.
Confira as exonerações a partir da página 3 do Diário Oficial.