Da Redação
MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Neto, discursou nesta quinta-feira, 11, em debate sobre a Zona Franca de Manaus em Brasília, e afirmou que o polo industrial não precisa de muito coisa para acabar. “Se alguém quiser acabar com a Zona Franca não precisa de nada, basta deixar como está. Se deixar como está, vai acabar”, disse.
Arthur disse que além dos problemas de infraestrutura, falta de mão-de-obra capacitada e ausência de inovação tecnológica, há ainda impasses entre setores intermediários e a Suframa. “Os setores intermediários dos ministérios questionam decisões firmadas antes do conselho da Suframa e cria um clima de insegurança política que impede a vinda de novos produtos e de novas tecnologias para a região”, disse.
Para o prefeito de Manaus, a alternativa é a terceirização das estatais, pois segundo ele os incentivos de pouco valem se não houver uma reforma grande. “No Brasil tem essa renúncia fiscal e o país gasta R$ 20 bilhões com estatais inoperantes, propícias a corrupção, que simplesmente não respondem a nada do que o futuro do Brasil espera”, afirmou.
O seminário ‘A Importância da Zona Franca de Manaus para o Crescimento do País’, foi realizado no auditório do TCU (Tribunal de Contas da União), com participação do Correio Braziliense e ABDT (Academia Brasileira de Direito Tributário). Entre os convidados estavam o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, o presidente TCU, ministro José Múcio Monteiro, e o governador do Amazonas, Wilson Lima.