Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – A quarta fase da Operação Sangria, que investiga fraudes na contratação do hospital de campanha Nilton Lins, cumpriu mandados de prisão temporária (cinco dias) contra o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e os empresários Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John e Nilton Costa Lins Júnior.
Os policiais federais cumpriram busca e apreensão nas casas do governador Wilson Lima, Marcellus Campêlo, Sérgio José da Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Priscylla Gomes de Abreu, Maria Alice Vilela Lins, Nilton Consta Lins Júnior e Joarles Nery Manhães de Souza Filho.
As buscas e apreensões alcançaram ainda endereços ligados às empresas Líder Serviços de Apoio a Gestão de Saúde, Prime Atividades de Apoio a Gestão de Saúde, Norte Serviços Médicos, Rio Negro Comércio de Produtos Hospitalares, Mabluma Administradora de Bens e Participações.
Documentos também foram apreendidos na sede da Secretaria de Saúde do Amazonas e no Centro de Serviços Compartilhados.
O inquérito apura suposto envolvimento do governador do Amazonas na escolha e contratação, sem observância das normas previstas na Lei de Licitações, da estrutura do Hospital Nilton Lins para o tratamento de pacientes com Covid-19, pelo prazo de três meses, com valor total de R$ 2,6 milhões.
Veja a lista dos alvos de prisão temporária.