Instalada em agosto e, prestes a expirar os primeiros 90 dias de trabalhos, a CPI do BNDES – que está em curso na Câmara dos Deputados – estuda estender as investigações por mais três meses, segundo declarou ao AMAZONAS ATUAL o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o deputado pelo Amazonas, Marcos Rotta (PMDB). “Na minha opinião, é que pelo volume de dados e informações, a comissão precisará ser prorrogada”, disse Rotta. Mas, a decisão final vai sair em conjunto entre ele e o relator da CPI, deputado José Rocha (PR-BA). O presidente da comissão ainda estuda contratar o escritório de advocacia de Romeu Tuma Júnior, ex-secretário nacional de Justiça para a inteligência da investigação da CPI do BNDES, segundo nota publicada nesta terça-feira, 20, na coluna Expresso da revista Época. Mas, para que isso aconteça, Rotta vai ter que vencer algumas resistências ao nome de Tuma, internamente. A CPI foi instalada em agosto com autorização do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), para investigar empréstimos do banco a empresas investigadas na operação Lava Jato e também à países vizinhos, como Venezuela e também da África, sob a influência do ex-presidente Lula.