Da Redação
MANAUS – O Grupo de Protetores dos Animais de Manaus, com o apoio da Comissão de Proteção Animal da OAB/AM, fez na tarde desta terça-feira, 23, o registro de ocorrência na Dema (Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo) e solicitou a apuração e a responsabilização, com o máximo rigor, do(s) autor(es) do crime praticado contra a cadela Pretinha.
O animal foi espancado no último sábado, não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois em uma clínica veterinária, onde recebia tratamento.
O exame de necropsia apontou que o animal tinha traumatismo craniano grave, com perda de conteúdo encefálico, fratura do fêmur direito e edema pulmonar.
No último sábado, 20, por volta de 18h30, o Grupo Protetores dos Animais de Manaus atendeu um chamado, através das redes sociais, que noticiava o caso de um animal, vítima de maus tratos, e que se encontrava gravemente ferido, no Bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus.
Tratava-se de uma cadela comunitária, de nome Pretinha, que fora vítima de um morador da área. De acordo com a denúncia, um homem a espancou com golpes de madeira, os quais atingiram, principalmente, a região da cabeça do animal.
A cachorra foi levada, então, para uma clínica veterinária com atendimento em regime de urgência, ocasião em que apresentava muita dor decorrente do trauma na cabeça e fratura de membro posterior direito. A partir disto, a cachorra pôde receber os cuidados necessários a fim que sua vida fosse salva.
Contudo, após pouco mais de 50 horas de internação, Pretinha não resistiu aos graves ferimentos e morreu.
Não sei de onde vem tanta maldade, tanta brutalidade. É inconcebível… as punições têm que aumentar sobremaneira para que comece a haver, não conscientização, – por que esses monstros não possuem consciência – mas pelo menos medo de sofrer a punição, de ter que pagar multa. Eu li certa vez que em uma cidade, fora do Brasil, um juiz aplicava como pena aos que cometiam maus tratos a animais, passarem pelas mesmas situações às quais submetiam os bichinhos: acorrentados, sem água e comida, ao relento (só uma das situações) e eu achei brilhante, já que a pessoa não tem empatia, forçar um pouco a barra.