Da Redação
MANAUS – Os produtores de aves de corte e postura devem registrar suas granjas na Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), vinculada à Sepror (Secretaria de Estado da Produção Rural) até o dia 3 de março. O prazo atende a Instrução Normativa (IN) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), n° 56/2007, sobre biossegurança na avicultura.
A médica veterinária Edra Pará disse que a exigência vale para produtores que têm mais de mil aves criadas para fins comerciais. “Nesse momento precisamos que os produtores deem entrada neste requerimento, mas antes disso façam as adequações determinadas pelo Mapa. Quem não atender a medida não poderá alojar novas aves”, disse.
Para validar o registro, o produtor precisa atender adequações de biosseguridade, entre elas a instalação do arcolúvio e telamento dos galpões. O arcolúvio é para todos os meios de transporte que forem adentrar ao estabelecimento para que seja realizada aspersão em todo o veículo com desinfetantes, evitando assim a entrada de possíveis agentes patológicos para as aves.
“A tela nos galpões é justamente para evitar que aves silvestres entrem em contato com as aves comerciais, além disso, no sentido da defesa sanitária com a prevenção de doenças como a influenza aviária, doença de Newcastle e salmoneloses”, disse Edra.
Segundo dados de 2016, do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas), órgão vinculado à Sepror, o setor avícola no Amazonas tem 528.032 aves. Ao todo, são 4.023 produtores.