Da Redação
MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse que se preocupa com o que dirão ao seu respeito quando morrer. “Se pudesse, seria expectador do meu próprio enterro”, disse Arthur.
Segundo o prefeito, seu trabalho é feito para deixar uma marca na história de Manaus. “Tenho essa preocupação. Sou parte de uma geração de homens públicos que pensam na história. Se pudesse, seria expectador do meu próprio enterro e de tudo aquilo que vão dizer de mim depois que eu me for”, disse.
Arthur está a pouco mais de dez meses para encerrar o terceiro mandato como prefeito de Manaus – o primeiro de 1989 a 1992 e outros dois consecutivos de 2013 a 2020. “Eu trabalho para ter um lugar bom na história”, disse o tucano.
Com quase 42 anos de vida pública, Arthur já foi diplomata, deputado federal, senador e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso. Sem poder se candidatar mais à prefeitura, Arthur defendeu a imparcialidade dos gestores e ações que sejam benéficas à população não apenas para obtenção de votos, o que ele chamou de ter ‘espírito público’.
“Isso (espírito público) é essencial e fundamental, me faz até esquecer essas divisões de fulano ser de esquerda, de direita ou de centro. E quando digo espírito público, me refiro a alguém que esteja pensando no futuro das próximas gerações e não nas próximas eleições”, afirmou.