Fontes ligadas ao ex-partido de Hissa Abrahão, o PPS, informaram à coluna que foi a direção nacional do partido quem decidiu pela não candidatura do deputado federal a prefeito de Manaus, o que o fez deixar o PPS e se filiar ao PDT. A direção nacional quis saber em que capitais teria nomes competitivos para a disputa deste ano a prefeito, e encomendou pesquisas para consumo interno. Em Manaus, Hissa aparecia entre o 4° e o 5° lugar. O partido entendeu que não deveria apostar na candidatura, o que desagradou o pré-candidato. Inconformado, Hissa buscou abrigo na legenda de Amazonino Mendes, costurando um acordo em Brasília, com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Nas eleições, ele deve compor um “time” de candidatos com o propósito de levar a disputa para o segundo turno com o atual prefeito, Arthur Virgílio Neto (PSDB). Os analistas mais otimistas acham que Hissa termina o primeiro turno em terceiro lugar ou quarto lugar. Oficialmente, o presidente do Diretório Municipal do PPS, Edinaldo Sousa, disse que a saída de Hissa ocorreu em consequência de perdas de deputados na Câmara federal, o que o deixaria fora dos debates, em função de mudanças na lei eleitoral.