MANAUS- Na semana das eleições suplementares no Amazonas, o eleitor ainda se vê dentro de uma bolha de dúvidas que o persegue todas as vezes que é colocada em suas mãos a responsabilidade de escolher um novo representante. Perguntei de alguns amigos em quem eles votariam, uma pesquisa minha, bem pessoal porém mais confiável que essas que qualquer um consegue comprar. Meus amigos tinham opiniões diferentes, cada um tinha um candidato, quando indaguei os motivos pelos quais eles iriam votar em tal pessoa, a resposta foi unânime, “ele rouba, mas faz”. Foi uma verdadeira decepção para mim que achava que tais pensamentos já tinham sido banidos há anos. Vivemos a geração da consciência, da saúde física e mental, da sabedoria (de facebook?) do comprometimento, do empoderamento, das lutas sociais, da luta contra corrupção, da aversão à velha política. O que parece é que existe um ciclo vicioso que de fato nunca será quebrado dentro de uma ideia retrograda e infantil. A história se repete e nada de novo é testado. Um dos candidatos diz que “vale mais uma cabeça experiente que um joelho novo”, cabeça experiente em que? Quem “rouba mas faz” perpetua na história a falácia e o mau caratismo de pessoas que governam pelo dinheiro e de quem os coloca de volta ao poder sem escrúpulos.
Assunto Excelente e oportuno.