Por Teófilo Benarrós de Mesquita, do ATUAL
MANAUS – A Petrobras encerra nesta quinta-feira (31) sua participação na Refinaria da Amazônia, antiga Reman (Refinaria de Manaus), após 49 anos. Fundada por Isaac Benayon Sabbá em 6 de setembro de 1956, a única refinaria do Norte do Brasil passou para o controle da Petrobras em 1974. O término das atividades se dá em razão da privatização e um ano depois do Grupo Atem começar a ter acesso à refinaria.
A mudança atinge inclusive servidores da Petrobras, que foram realocados para outras unidades do Brasil. No Amazonas, as atividades da estatal agora se restringem à exploração da província petrolífera de Urucu, no município de Coari, distante 65o quilômetros de Manaus, e ao escritório estadual, em Manaus.
Em 1º de dezembro do ano passado o Grupo Atem assumiu o controle da refinaria, após efetuar a compra junto à estatal. Mas servidores da Petrobras permaneceram vinculados à refinaria, para acompanhamento de informações de trabalho e atividades operacionais.
As operações se referem ao refino de petróleo, transferência e estocagem, serviços de utilidades, administrativo, comercial. Desde a aquisição a política de preços ficou a cargo do comprador, o Grupo Atem.
Com o início do processo de privatização, o Grupo Atem começou a ter acesso à refinaria em setembro de 2022. Durante esse tempo assumiu o controle dos serviços aos poucos. A partir desta sexta-feira (1º) não haverá mais qualquer acompanhamento da Petrobras junto à Ream.
O processo de privatização foi concluído em 30 de novembro de 2022. O Grupo Atem investiu R$ 285,6 milhões na compra da refinaria.
A direção do Grupo Atem informou que a saída dos servidores da Petrobras não altere em nada a rotina da refinaria.
Muito bom seu artigo Parabéns pelas informação