Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu vista sobre o novo pedido de habeas corpus do ex-secretário da Fazenda do Amazonas, Afonso Lobo. O pedido terá como órgão julgador a terceira turma do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) em Brasília. A desembargadora federal Mônica Sifuentes é relatora do processo. Não existe um prazo definido para que a PGR dê um parecer sobre o pedido.
O ex-secretário de Fazenda foi preso preventivamente no dia 14 de dezembro do ano passado na Operação Custo Político por suspeita de envolvimento no desvio de recursos em contratos de serviços na saúde pública. O pedido de prisão foi expedido pela juíza federal Ana Paula Serizawa Silva Podedworny, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Manaus.
No dia 24 de janeiro deste ano, o juiz federal Leão Aparecido Alves anulou a prisão preventiva e a converteu em prisão domiciliar. Afonso lobo voltou a ser preso no dia 1º deste mês de fevereiro, após a justiça federal do Amazonas suspender a prisão domiciliar e decretar a prisão preventiva do ex-secretário do governo de José Melo de Oliveira, também preso por envolvimento no mesmo esquema de fraudes. O caso envolve ainda os ex-secretário da Saúde Wilson Alecrim e Pedro Elias; da Casa Civil, Raul Zaidan; e de Administração, Evandro Melo.
O inquérito da PF (Polícia Federal) cita que Afonso Lobo foi beneficiário de vantagens indevidas e recebimento de propina para liberar dinheiro de contratos miliários com as empresas Salvare, Total Saúde, Simea e INC (Instituto Novos Caminhos), do médico Mouhamad Moustafa, apontado pelas investigações como o líder da organização criminosa.