BELÉM – Conhecer as necessidades da população em situação de vulnerabilidade social que vive na Amazônia e buscar soluções para os problemas sociais da região. Estes são os objetivos do Seminário Pan-Amazônico de Proteção Social, que começa nesta segunda-feira, 27, e vai até sexta, 31, em Belém (PA). O encontro vai possibilitar a troca de experiências entre nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, República da Guiana, Suriname e Venezuela.
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, participa da abertura do evento. Segundo ele, as ações de desenvolvimento humano crescem quando são construídas em conjunto. “Os povos que vivem na bacia amazônica têm muitas afinidades, possibilidades de desenvolvimento e problemas de vários níveis. Os países participantes têm os mesmos desafios para enfrentar. O encontro é uma oportunidade para ver o que cada país está fazendo. É assim que se faz desenvolvimento humano”, disse.
Para a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Carminha Brant, o diálogo envolvendo os nove países é um avanço para a proteção social dos habitantes da região. “Queremos definir uma agenda convergente entre esses países. É preciso avançar na consolidação de metas voltadas a essas comunidades”, afirma.
Mais de 200 especialistas, gestores da assistência social, representantes de povos e comunidades tradicionais, movimentos sociais e organizações internacionais participarão do encontro. Ao final, os participantes assinarão a Carta de Belém. O documento apontará os compromissos dos países em promover a justiça social, a igualdade, a proteção social e o uso sustentável dos recursos naturais da região.
O seminário é promovido pelo MDSA em parceria com Banco Mundial, Unesco, Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), Iniciativa Brasileira de Aprendizagem por um Mundo sem Pobreza (WWP), Marinha do Brasil, Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda do Pará e prefeituras de Belém, Barcarena e Acará.