Da Redação
MANAUS – A operação ‘Municípios Integrados – Região Metropolitana de Manaus’ prendeu 42 pessoas na quarta-feira, 29, em 13 municípios do Amazonas. Foram cumpridos mandados de prisão por crimes como tráfico de drogas, roubo, furto e homicídio.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas), em Presidente Figueiredo 11 pessoas foram presas, sendo cinco em cumprimento de mandado de prisão pelos crimes de tentativa de homicídio, roubo e estupro de vulnerável. Foram apreendidas porções de drogas, R$ 172 em espécie, celulares, uma pistola e uma dinamite. O Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) da Polícia Militar foi acionado para detonar a dinamite.
Nos municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Manaquiri e Autazes, foram presas seis pessoas, sendo três em flagrante e três em cumprimento de mandados de prisão. Mais três pessoas foram indiciadas, duas por abandono de incapaz e uma por homicídio.
Em Anori foram presas duas pessoas em flagrante e apreendidos R$ 1.965. Em Beruri, três pessoas foram detidas em flagrante. Em Manacapuru foram presos dois indivíduos em flagrante. Em Iranduba, quatro pessoas foram presas. Em Itapiranga, três pessoas foram presas. Em São Sebastião do Uatumã, Novo Airão e Silves foram presas duas, três e seis pessoas, respectivamente.
De acordo com o delegado George Gomes, a maior parte dos presos são fugitivos das operações realizadas em Manaus nas últimas semanas. “Vários deles são oriundos da capital em razão das grandes operações que estão sendo realizadas. Na cidade de Manaus temos aproximadamente cinco operações simultâneas. Então isso ocasionou uma fuga desses criminosos para comunidades”, disse Gomes.
O delegado Mariolino Brito afirma que essas comunidades são opções comuns para esconderijo devido à distância. “Eles fogem não exatamente para os municípios polo, fogem para as comunidades onde é mais difícil o acesso e a polícia localizar”, disse.
Quanto aos municípios da fronteira do Amazonas, Mariolino Brito diz que ações nessas localidades fazem parte de uma segunda fase da operação que já está em andamento.
(Colaborou Jullie Pereira)