Da Redação
MANAUS – A OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas) e a Abacrim-AM (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, Regional do Amazonas) habilitaram 18 advogados para acompanhar as investigações sobre o assassinato do advogado Wilson de Lima Justo Filho, ocorrido na madrugada desse sábado, 25, na casa noturna Porão do Alemão, na Ponta Negra, zona oeste de Manaus. Ele foi atingido com quatro tiros disparados pelo delegado de Polícia Civil Gustavo de Castro Sotero, que está preso.
No ofício encaminhado pela Procuradoria de Prerrogativas da OAB-AM ao delegado do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o caso está sendo investigado, a OAB e a Abracrim pedem que sejam realizadas diligências a fim de localizar a terceira vítima, Yuri José Paiva Dácio de Souza, que também foi atingido com os disparos, para que o mesmo preste depoimento.
A OAB-AM pretende modificar a tipificação penal do crime para tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e pede que todos os procedimentos referentes ao inquérito policial, bem como da ação penal sejam informados ao corpo de advogados habilitado.
O velório de Wilson de Lima Justo Filho começou por volta de 16h desse sábado, na sede da OAB-AM. A chegada do corpo foi marcada por revolta e emoção. Centenas de advogados e advogadas lotaram o estacionamento da seccional do Amazonas. Wilson Justo será sepultado neste domingo no cemitério São João Batista.