MANAUS – O ATUAL já publicou reportagem sobre o assunto, no início das discussões sobre o aumento da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), sobre o destino do dinheiro extra com a nova mordida no bolso do trabalhador. Ninguém deu muita importância. Se os deputados tivessem analisado com cuidado a proposta do governador José Melo (Pros), veria que o aumento do tributo é totalmente desnecessário. Os 2% de elevação da alíquota do ICMS sobre produtos como gasolina, óleo diesel, tv por assinatura, bebidas alcoólicas, tabaco, concentrados de refrigerantes entre outros vão para o Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza. Pura balela. O fundo, dirigido pela primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, vem sendo usado como um instrumento para melhorar a imagem do governador junto à população, com ações de assistencialismo, em outras palavras, trata-se de uma nova máquina de propaganda do governo Melo. Neste ano, o governo já elevou em mais cinco vezes o valor gasto no ano passado com o Fundo de Promoção Social. Em 2016, o FPS empenhou e pagou R$ 3,3 milhões e este ano já estão autorizados R$ 18,4 milhões.