O técnico da seleção da Inglaterra falar do nosso clima: eu aceito. O Carlos Alberto Parreira, medalha da Copa de 70, onde o Dr. Kenneth Cooper foi até a Seleção e entregou seu método para o Cláudio Coutinho e para o Admildo Chirol, eu não aceito. Parreira foi um ajudante de ordens do Coutinho. O capitãozinho venceu uma Copa nos pênaltis e é o autor da mais bisonha frase do futebol:
– O gol é apenas um detalhe!
O Parreira participou ativamente de um dos mais inescrupulosos momentos do futebol brasileiro. A virada de mesa que o Fluminense e a camarilha da CBF armou para tirar o tricolor da terceira divisão e passar para a primeira. Canalhice da grande! Ainda bem que o Felipão já o colocou onde merece: o canto do banco.
Saiu do banquinho e foi logo dizendo: “Manaus não deveria ser sub-sede na Copa”
O retardado passou a vida trabalhando e enganando pelos quentíssimos países árabes e foi expulso de uma das seleções, em pleno jogo da Copa, por um dos príncipes que o contratou. Levou a vida enganando os times por onde passou. Vestindo o equipamento do Brasil é como se dissesse: não deveria haver Copa do Mundo no Catar e muito menos na África mais negra, de onde foi convidado a se retirar, indo o Joel Santana para o seu lugar.
Na Copa do Brasil, em 2014, ele vai deitar e rolar. Vai colocar a culpa pra cima do Cachoeira, do Genoíno, do Zé Dirceu, da internet, da Globo, dos outros técnicos e, quem sabe, do Zagallo. A fragilidade da nossa internet é tão grande, por todo o Brasil, que o Parreira, o maior inventor do que já foi inventado, já começa a achar que será a primeira Copa do Mundo a ser acompanhada por Whatsapp. Para ele não esquecer:
– Parreira, tu és o cipó, o Coutinho era a árvore!
Para esquecer esse entulho, que só o futebol brasileiro consegue criar, vamos pensar o nosso Campeonato Brasileiro Série A.
Fluminense e Vasco eliminados da Série A dos campeonatos brasileiros. Imaginemos que os dois clubes sofram um abalo muito grande na atual estrutura e desmoronem para o Campeonato Carioca. Seria o caos para o futebol do Rio e do Brasil. Impossível? Claro que não. Eles já são grandes devedores. Os patrocinadores se afastam dos clubes em crise.
Por que só vinte clubes na elite do futebol brasileiro? Para imitar a Itália, ou a Inglaterra? Só quero lembrar que somos duzentos milhões de jogadores de futebol. A Série A deveria ter trinta ou quarenta times e a fórmula mágica dos pontos corridos mostrou não ser melhor que a da Copa Brasil. Brasileiro não torce pelos quatro últimos classificados. O final deste campeonato foi uma torcida arco-íris, dos torcedores do Flamengo e outros, pelas quedas de Vasco e Fluminense. E agora? Os dois caíram; quem irá substituí-los no mesmo nível? Quem é o Catânia daqui? Ou o Lecce?
A queda desses dois times, com mais de vinte milhões de torcedores no Brasil, vai mostrar que a Série A do nosso campeonato de elite, não pode deixar de contar com essas duas forças. E eu sou contra qualquer forma de virada de mesa. O Nacional, um dos maiores clubes do Brasil, ficou de fora após virada de mesa onde ele estava no meio dos classificados.
A atual situação da Série A poderia ser melhorada se entregássemos o caso para o caótico Parreira resolver. Tricolor como poucos, o Cipó do Coutinho acabaria com Palmeiras e os clubes do Recife e Salvador para que o seu time não sofresse onde pernambucanos e baianos vão ter direitos.
Para o Parreira e uma minoria da CBF, os campeonatos deveriam ser feitos, apenas, para o Sul e Sudeste. O que já acontece.
——————–
Roberto Caminha Filho, economista e nacionalino, detesta as fórmulas que deixam o norte, o nordeste e o centro-oeste de fora de um grande Brasileirão.