EDITORIAL
MANAUS – Tem sido recorrente a apreensão de produtos estragados ou com data de validade vencida em supermercados de Manaus, mas as autoridades insistem em esconder o nome do santo. Revelam o milagre, mas nunca o santo.
O consumidor não tem o direito de saber quais estabelecimentos o respeita e quais colocam a saúde dele em risco. Ao jornalismo, importa informar o nome do supermercado apanhado na ilegalidade.
Os órgãos de controle têm dado uma explicação estapafúrdia para não revelar os nomes dos foras da lei: a de que as empresas podem ajuizar ação contra o Estado por danos morais e materiais.
Se fosse verdade seria um absurdo, uma inversão da realidade. Quem merece um processo por dano moral e material é o estabelecimento que pratica esse tipo de crime.
A justiça deveria rejeitar qualquer ação de supermercado que comprovadamente foi apanhado burlando o código de defesa do consumidor e as leis sanitárias. E deveria aceitar todas as ações coletivas dos consumidores que comprovassem que compraram produtos naquele estabelecimento no dia da fiscalização que encontrou irregularidades.
Dias atrás, o Ministério da Justiça em conjunto com outros ministérios, órgãos estaduais de defesa do consumidor e de segurança pública deflagaram uma operação para fiscalizar postos de combustíveis que lesam o consumidor.
Da mesma forma, essas autoridades omitiram os nomes dos postos que praticavam o crime. Foram 14 postos que colocavam no tanque menos combustível do que o consumidor pagava.
Assim, o consumidor não fica sabendo quem é quem. O estabelecimento paga uma multa, quando muito, e pode voltar a praticar os mesmos delitos, sem ser incomodado, enquanto o consumidor fica de mãos atadas.
Esse comportamento é típico de quem não quer combater o problema ou de quem está de conchavo com os estabelecimentos que optam pela prática criminosa.
A divulgação de que “um supermercado” foi multado por vender carne estragada ou produtos fora da validade não tem qualquer interesse público se não for revelado o nome do estabelecimento.
Por decisão da direção de jornalismo do AMAZONAS ATUAL, esse tipo de informação, incompleta, não é publicada no site.
Cadê a fiscalização por parte do INMETRO em relação aos novos contadores de energia elétrica que a Amazonas Energia está colocando em cima do poste no Parque??? Qual a garantia de que estes novos equipamentos nao podem serem manipulados e alterados para cobrarem a mais?? Cadê as reduções da tarifa de energia elétrica por causa da mudança das lâmpadas de iluminação pública por LÂMPADAS LED??? Porque a Amazonas Energia uma empresa PRIVADA tem uma delegacia de polícia paga com os impostos dos contribuintes???? Nossos políticos, ministério público do Amazonas e o tribunal de contas do estado do Amazonas não tomam nenhuma atitude, tornando-se OMISSOS diante de tantas irregularidades denunciadas pela população.