Por Felipe Campinas e Jullie Pereira, da Redação
MANAUS – O candidato a prefeito de Manaus David Almeida (Avante) afirmou que “o povo puniu no primeiro turno quem mentiu” e que espera que “a punição do povo venha novamente no segundo turno”, após votar na Escola Estadual Antônio Lucena Bitencourt, no bairro Morro da Liberdade, zona sul de Manaus, na manhã deste domingo, 29.
“Nós ofertamos a população de Manaus uma campanha propositiva. O povo puniu no primeiro turno quem mentiu. Eu espero que a punição do povo venha novamente no segundo turno. Uma pressão tremenda contra funcionários públicos. No primeiro turno, nos associavam ao Arthur. No segundo turno ao Wilson Lima. Eu não tenho dono, meu dono é o povo. Meu Senhor é Deus. Não devo a minha vida e a minha carreira política a nenhum cacique político. Sou totalmente independente”, afirmou David Almeida.
David chegou ao local de votação por volta de 8h acompanhado do candidato a vice-prefeito Marcos Rotta (DEM). Ao citar o falecimento da mãe, Raimunda Rosa Almeida, no sábado, 29, o candidato do Avante afirmou que não fez campanha no segundo turno porque teve que acompanhar a mãe que estava internada há três semanas. Ele lamentou os ataques a família dele.
Almeida voltou a reafirmar que foi convidado para formar alianças ainda no primeiro turno, mas não aceitou. Ele disse que a candidatura do concorrente representa “as mesmas pessoas que fazem todos desacreditarem da política e dos políticos”. “A outra candidatura é tudo o que os empresários querem”, disse Almeida.
“Eles sabem que serão desmarcarados. Sabem que comigo não tem acordo, não tem negociata. Estava igual uma frase de Rui Barbosa: ‘estava com vergonha de ser honesto’. As pessoas acreditam nos que falam a mentira. É uma letra de Raul Seixas: ‘Eu não posso entender tanta gente aceitando a mentira’. Tanta gente aceitando a mentira… Eu espero que o povo se conscientize, hoje é um povo bonito para a democracia”, afirmou David.
O líder da Coligação Avante Manaus disse que não acompanhou pesquisas internas e que aguarda o resultado nas urnas. Ele também afirmou que vai aproveitar o domingo para descansar. “Estou a 48 horas acordado nessa tensão. Vou tomar um remédio após voltar para casa, após sair do cemitério, e vou dormir”, disse o candidato.
Almeida não falou sobre as acusações feitas no sábado, 28, de que tinha a informação de que a campanha do oponente se preparava para distribuir na madrugada panfletos com informações falsas sobre ele. No mesmo dia, Amazonino rebateu a nota, acusando a campanha de David de distribuir panfletos apócritos contra ele.
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A prática de distribuir panfletos apócrifos é crime previsto no código eleitoral e pode resultar, inclusive, na perda de mandato do candidato que usa esse expediente. No caso concreto, nenhum dos candidatos apresentou qualquer prova das acusações feitas ao adversário nas notas.
