Da Redação
MANAUS – O MP-AM (Ministério Público do Amazonas) não se manifestará sobre a declaração do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que acusou a instituição de fazer operação para destruir provas de corrupção contra o Governo do Amazonas.
Arthur classificou a abertura de procedimento preparatório, que antecede ao inquérito, para apurar se ele cometeu improbidade administrativa no “caso Flávio” de “brincadeira eleitoreira”.
“O Ministério Público não comenta declarações dessa natureza. O Ministério Público só se pronuncia nos autos do processo”, disse a procuradora-geral Leda Mara, em nota, por meio da assessoria.
Arthur disse que “a turma não tem como me enfrentar”. “Achei ridícula”, afirmou, sobre a decisão do MP-AM.
Arthur disse que a Polícia Federal faria uma operação de busca e apreensão na casa do governador do Estado, mas teve “ajuda” do Ministério Público para evitá-la. “A PF ia fazer uma busca e apreensão na casa do governador do estado. O MP entra, através do Gaeco, que perdeu meu respeito. Entra e entra para ajudar uma operação da Polícia Civil, que é comprometida com o governador, que recebe ordens do governador, e o objetivo era rasgar, queimar e eliminar provas de corrupção do governo do Estado”, disse, em entrevista na terça-feira, 15.
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