Da Redação
MANAUS– Com um valor de R$ 82,690 milhões desviados da saúde pública, a Operação Maus Caminhos constatou também que a cobrança de propina era a regra para pagar fornecedores do Estado, revelou o procurador da República Alexandre Jabur, da força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) que investigou o esquema defraudes.
“Isso não é um caso isolado de um estelionatário ou pessoa que se faz passar por agente público, não. Nós tivemos o caso específico da Maus Caminhos em que o ex-secretário de Fazenda (Afonso Lobo) recebia mesada do Mouhamad Moustafá (médico e empresário, considerado o chefe do esquema), por exemplo, para realizar pagamentos de forma antecipada, privilegiada”, afirmou Jabur, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 11, na apresentação do balanço da operação.
Jabur disse que era comum, nesses casos e em muitos outros, fornecedores irem ao Ministério Público dizendo ‘eu tenho um crédito de R$ 1 milhão, R$ 2 milhões, R$ 500 mil, 50 mil, perante o governo do Estado e eu não recebo. E um agente público,alguém me procurou e me falou que eu poderia receber esse crédito se eu pagasse10, 15, 20% de propina”.
A Maus Caminhos, deflagrada em 2016, processou 45 pessoas civil e criminalmente e sete empresas por improbidade administrativa.
É, mais “ninguém” provou concretamente que o Ex-Secretário da Fazenda recebia essa propina, uma coisa é a quadrilha do Mustafar falar que fazia isso, outra coisa é a verdade. Acho que o MPF trabalha ainda “com suposição” não acredito nesse fato ainda. Ainda é obscuro isso. Acho que o Ministério Público poderia averiguar muitos Auditores da SEFAZ também. A perseguição aí vejo que é somete com o Ex- Secretário da Fazenda. Espero que MPF esteja certo quando divulgam os nomes das pessoas. O julgamento desses processos ainda na minha opinião tem que ser separados. Isso é minha sugestão com olhar de fora do processo. Eu ainda acredito na Inocência do Ex-Secretário da Fazenda. A credito mais na Justiça de DEUS.