Por Milton Almeida, do ATUAL
MANAUS – A qualidade do ar para respirar nas zonas Oeste, Centro-Oeste, Leste e Sul e Distrito Industrial I foi classificada como “ruim”, neste sábado (10), segundo o Selva (Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental), da UEA (Universidade Estadual do Amazonas).
O prognóstico para os próximos dias é que a qualidade do ar piore, dizem os especialistas.
No bairro Morro da Liberdade (zona Sul), a classificação superou os 70 metros cúbicos de poluição, o que significa que o nível de poluição do ar está “ruim” para respirar, quando o ideal é de zero a 25 metros cúbicos, que indica uma qualidade “boa” do ar.
Com menos poluição estava o bairro da Ponta Negra (zona Oeste), com 33 metros cúbicos, índice considerado “moderado” pelo Selva.
“Em síntese, a presença de fumaça em Manaus é atribuída, em grande parte, às queimadas de áreas na zona rural dos municípios do entorno de Manaus”, diz o secretário municipal da Semmas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus), Antonio Stroski.
Na capital, segundo Stroski, as causas da fumaça são pequenas queimadas de resíduos e limpezas de quintais. “Os registros (de queimadas) da área urbana são de pequenas dimensões, não são em áreas extensas”, diz o secretário.
“Nós já começamos uma campanha ‘Sem queimadas, não há fumaça’ para prevenir e alertar à população sobre o panorama que vai se apresentar neste verão de 2024”, complementa Stroski.
Entre os municípios do Amazonas, os que apresentavam índices mais altos de poluição no ar eram os do sul do estado, como Humaitá, Lábrea, Canutama e Tapauá.
O Selva foi consultado pelo ATUAL entre às 16h30 e 17h30.