Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima, classificou de irresponsável declaração do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, de que a Polícia Militar executou 17 pessoas para defender facção criminosa. “É uma declaração irresponsável. Não vou permitir que falem da minha tropa. Nossa polícia está combatendo bandidos e vai continuar com rigor necessário para impedir crimes”, disse Lima, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 20.
Segundo o governador, o policial militar está na rua no “fio na navalha para garantir a tranquilidade das nossas famílias”. “A polícia vai continuar com o rigor necessário para combater a criminalidade. Me causa muita estranheza partir um ataque desses de uma autoridade que deveria reconhecer o trabalho desses homens”, disse.
Arthur acusou a PM em entrevista à Rádio Difusora, de Manaus, nessa quinta-feira, 19.
Impeachment
Questionado sobre pedido de impeachment feito pelos deputados de oposição Wilker Barreto e Dermilson Chagas, Lima disse que não há nenhum amparo legal e nenhum fundamento sobre as denúncias dos parlamentares.
“A prova é que isso tem uma outra motivação que não é a republicana. Eu entendo o papel da oposição, faz parte do processo democrático, mas os que os dois estão tentando fazer é tumultuar todo o processo, toda essa situação”, disse. “A gente sabe qual é a ligação dos dois. Quem era líder ano passado do governo anterior, o outro também de quem é a liderança, essas situações são muito claras para a população”, completou.
Conforme o governador, “desde o início do ano que eles vêm tentando encontrar artifícios, elementos para poder fazer suas críticas”.
Provas na Justiça
Com relação à perseguição alegada pelos parlamentares, Lima declarou: “Eu tenho um monte de coisa para fazer na minha vida, um monte de coisa para fazer no governo do estado, tenho uma estrutura grandiosa para tocar. E eu vou pegar essa estrutura pra fazer isso? Em nem um momento eu vou me prestar a qualquer situação como essa”, afirmou. “Agora, vamos interpelá-los judicialmente para que eles provem o que estão falando”, completou.
(Colaborou Alessandra Taveira)