MANAUS – “Executivos de sucesso entregam resultados crescente e consistentes através de pessoas”. Trata-se de uma das frases mais proferidas por Patrícia Y. Agopian, mentora e CEO da Bússola Executiva, uma das maiores organizações de formação da carreira executiva do Brasil.
Quem é aluno bússola tem nessa expressão um mantra e sabe que, nos ambientes corporativos altamente competitivos, a capacidade de entregar resultados crescentes e consistentes por meio das pessoas é a marca registrada da liderança eficaz. Sabe também que o líder desempenha um papel crucial na formação de equipes de alta performance. E que, para isso, deve motivar, desafiar e, ao mesmo tempo, manter o time alinhado para o trabalho em equipe e não de indivíduos isolados.
Dois conceitos-chave que emergem nesse cenário são a liderança tranquila e a liderança situacional, ambos desempenhando papéis complementares na busca por excelência organizacional.
A liderança tranquila é uma abordagem que visa criar um ambiente de trabalho positivo, em que a confiança, o desenvolvimento dos liderados e o desafio para a superação são constantes. Os líderes que adotam essa abordagem têm a capacidade de motivar e inspirar suas equipes, cultivando um clima de respeito mútuo, apoio e colaboração.
Os líderes tranquilos entendem que o sucesso duradouro não é alcançado através do medo ou da pressão constante, mas sim através da criação de um ambiente onde os indivíduos se sintam valorizados e capacitados a contribuir com seu melhor desempenho. Eles reconhecem e celebram as conquistas, oferecem feedback construtivo e incentivam o crescimento pessoal e profissional de seus liderados.
Praticar a liderança situacional é fundamental para a adaptação precisa às necessidades individuais e contextuais da equipe. Os líderes reconhecem que não existe uma abordagem única que seja eficaz em todas as situações. Em vez disso, eles entendem a importância de ajustar seu estilo de liderança de acordo com o grau de maturidade e competência de seus liderados, bem como com as demandas específicas de cada tarefa ou projeto.
Nessa ocasião, os líderes podem fornecer a direção, o apoio ou a autonomia necessários em cada momento, garantindo que seus liderados estejam capacitados a enfrentar os desafios com sucesso. Isso requer uma habilidade essencial de comunicação e empatia, permitindo que os líderes entendam as necessidades individuais de sua equipe.
“Liderança tranquila é ter um time de alta performance através de um ambiente positivo. E a liderança situacional é tratar cada liderado de acordo com o seu grau de maturidade no tema. Numa equipe, o grau de maturidade de cada indivíduo para cada tema é diferente”, ensina Patrícia Y. Agopian.
São quatro os níveis na liderança situacional: No nível 1 estão os liderados menos experientes, que não têm nenhum conhecimento no tema e nem consciência disso. Então, precisam de acompanhamento mais de perto nas suas entregas. No nível 2 também estão os novatos no tema, mas que têm consciência que não sabem, o que gera insegurança. O papel do líder é orientar e encorajar.
O liderado no nível 3 tem experiência e a competência consciente. Para este, o líder promove o pensamento crítico, desafia, encoraja e apoia, buscando extrair mais dele. Já o nível 4 é o liderado com competência inconsciente, natural e intuitiva. Com ele, a coisa flui, sem esforço. Nesse estágio, o liderado atua de forma independente e pode ajudar a desenvolver os outros de nível 1 e 2.
Os líderes mais eficazes são capazes de criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, ao mesmo tempo em que adaptam sua abordagem de liderança para atender às necessidades específicas de sua equipe e das tarefas a executar. Ao praticar a liderança tranquila e situacional, os líderes podem motivar, desafiar e capacitar suas equipes a alcançar resultados excepcionais e sustentáveis.
Roseane Mota é jornalista, formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e aluna do programa mentorado Bússola Executiva. É servidora pública do quadro efetivo do Estado e coordenadora de Comunicação na Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE, do Governo do Amazonas.
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Excelente! Parabéns pelo texto! É importante descaracterizar os modelos de gestão baseados no medo como sendo a única forma de extrair resultados das pessoas, pois isso pode até entregar resultados no curto prazo, mas as deixa desmotivadas e estressadas, desencadeando uma série de outros problemas, como burnout e até configurar assédio moral.
Entender e tratar as pessoas da equipe conforme suas necessidades também é de suma importância, para que os que necessitam não fiquem desamparados e os mais experientes não se sintam sufocados por microgerenciamento.
Texto incrível!!! É fascinante observar como a liderança contemporânea se molda para enfrentar os desafios dinâmicos dos ambientes corporativos. A abordagem dual entre liderança tranquila e situacional descrita nesta matéria reflete a necessidade de líderes adaptáveis e capacitados, capazes de nutrir um ambiente de trabalho positivo e inspirador, ao mesmo tempo em que personalizam suas estratégias de liderança para atender às necessidades individuais e contextuais de suas equipes. É uma perspectiva que reconhece a importância fundamental das pessoas no sucesso organizacional e destaca a habilidade dos líderes em promover o crescimento pessoal e profissional de seus liderados. Sem dúvida, um guia valioso para aqueles que buscam alcançar resultados excepcionais e sustentáveis.
Fantástico este artigo, Roseane! Líderes que realmente se preocupam em entregar alta performance precisam estar atentos o tempo todo para praticar o tipo de liderança mais indicado em cada caso! 🚀
Excelente artigo Roseane. Sua narrativa proporciona uma compreensão clara e concisa sobre a importância da liderança eficaz no ambiente corporativo, destacando os conceitos de liderança tranquila e liderança situacional de maneira acessível e informativa. Sua escrita habilidosa torna a leitura envolvente e inspiradora, ressaltando a relevância dos insights compartilhados por Patrícia Y. Agopian.