MANAUS – Uma resolução divulgada ao final do Encontro de Definição de Tática Eleitoral do PT no Amazonas, na noite desta quarta-feira, 1°, é uma verdadeira lambança. Inicialmente, o partido define que não concorrerá ao cargo majoritário de governador, mas reivindica as candidaturas de vice-governador e senador na coligação que porventura venha a formar. No contexto das alianças partidárias, a única chance de isso ocorrer é numa coligação com o PSB, de David Almeida, que ainda não definiu o vice. Mas a resolução diz, adiante, que o partido ficará aberto ao diálogo com outros partidos até o dia da convenção, marcada para 5 de agosto. E pode fechar aliança com uma coligação que se comprometa a apoiar a candidatura de Lula a presidente da República. No entanto, a própria resolução, no texto introdutório, deixa claro que a decisão final sobre alianças nos Estados é da Comissão Executiva Nacional do PT. Esse não foi o primeiro encontro do partido para discutir aliança e não será o último. E a decisão não será a definitiva, mas sugestiva. E mais: o PT nacional já decidiu que a aliança deve ser com o PSB.