Do ATUAL
MANAUS – Trabalhadores sem carteira assinada representam 57,1% dos que têm renda no Amazonas. Mesmo com freio nas demissões entre julho e setembro deste ano – recuou 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (abril a junho) – a informalidade é mais da metade dos que trabalham.
Os números foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento faz parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Conforme o IBGE, a taxa de desemprego ficou em 9,4%, a menor desde o último trimestre de 2015. O índice ainda é maior do que a média nacional, 8,7%.
O Amazonas tem a 12ª maior taxa de desemprego do Brasil. Os maiores índices são na Bahia (15,1%) e Pernambuco (13,9%). O menor índice de desemprego é no Mato Grosso e Santa Catarina, os dois estados com índices de 3,8%.
A taxa de informalidade no Amazonas é a terceira maior do Brasil, atrás do Pará (60,5%) e Maranhão (59,1%). Os menores índices foram verificados em Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (30,6%).
No Amazonas, 1,775 milhão de pessoas estavam empregadas até outubro. O desemprego atingiu 635 mil. Dessas, 409 mil trabalhavam com carteira assinada e 226 mil sem salário regular.
Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria das pessoas trabalhava sem carteira assinada: 83 mil das 90 mil pessoas ocupadas na função.
Em Manaus a taxa de desemprego registrada foi de 11,8%, com queda de meio por cento em relação à pesquisa anterior, de abril a junho. É a oitava capital brasileira com maior número de desempregados.
Salários
A pesquisa também apontou o rendimento médio das pessoas com ocupação profissional. Houve avanço entre os manauaras. No levantamento anterior, o valor médio era de R$ 2,391 mil. Cresceu para R$ 2,496 mil.
O rendimento médio do trabalhador no estado cresceu pouco e passou de R$ 2,005 mil para para R$ 2,083 mil.